“Quando o poder é tirânico a revolta é um dever” Tomás de Aquino
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“Pinheirinho” – São José dos Campos - SP 22/Jan/2012
Um elefante com toda sua força é capaz de derrubar ou arrancar uma árvore para proteger seu filhote quando se sente ameaçado;
E o que lhe tiraria a razão de sua inconsciência?;
Como desconsiderar a lógica da consciência e natureza humana, sem entender que o que queremos é simplesmente viver, independente de erros que podemos cometer;
O que é capaz um homem para proteger aquilo que lhe é mais sagrado?
Neste momento não se pensa, apenas se sente no mais profundo da alma;
Quando dor, sofrimento e muitas outras faltas se fazem presente cotidianamente em uma vida, é a defesa intransigente e sem noção, que nos toma a mente;
O instinto se fortalece da necessidade e a criatividade brota do irracional que percorre as veias que alimentam a coragem.
Na guerra medieval os homens de armadura estão preparados e enfileirados, esperando o momento da afronta que os invade;
São defensores, são homens, são humanos, são soldados, são pais, são mães, são trabalhadores, são rinocerontes, são pássaros...
São heróis porque defendem a natureza amplamente invisível de suas consciências, de seus lares, de suas vidas e do olhar atento de seus filhos;
A percepção em cena é bizarra, é pura, é ousada, é real de uma resistência por demais sagrada;
Esse sagrado nos é oculto, nos é estranho, nos é errado, porque nossos olhos visualizam tudo pelo outro lado...
... e nossos filhotes, não estão ameaçados;
Sou mulher, sou homem, sou naturalmente elefante.
Sérgio Rapozo Calixto
Pedagogo Social / Araçatuba-SP
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